domingo, 21 de novembro de 2010

Reflexões!!





Reflexões!!!
Língua Portuguesa: Um Saber necessário, Uma questão Social.



Conforme destaca BEISIEGEL, no texto A leitura na sala de aula, ensinar a língua materna nas escolas não pode ser de uma forma mecânica, mais de modo interativo, capaz de desenvolver uma competência comunicativa nos usuários desta língua. Para isso, torna-se necessário abrir a escola à pluralidade dos discursos, ou seja, à variação lingüística que esta reflexão propõe.
Parafraseando Milton José, a língua é produzida socialmente. Sua produção e reprodução é fato cotidiano, localizado no tempo e no espaço da vida dos homens: uma questão dentro da vida e da morte, do prazer e do sofrer. Neste sentido, o educando pode desenvolver o domínio da expressão oral e da escrita em situações de uso público da linguagem, considerando desse modo o lugar de produção feito pelo locutor/autor, leitor/produtor.
Não podemos mais viver atrelados a um ensino apenas normativo da Língua Portuguesa, e insistir que tudo que foge do padrão tradicionalista é “errado”. Desprezar a Gramática jamais, porém, inseri - lá em um contexto como método de aprendizagem para um melhor desempenho, não a atribuindo simplesmente como regra.
Nesse sentido, percebemos hoje que o ensino da Língua Portuguesa nas escolas não abrange as necessidades dos alunos, devido às condições sociais que estes sofrem. As escolas existem, e a “população precisa continuar lutando para que aconteça um ensino de qualidade que atenda aos interesses da comunidade” (BEISIEGEL, 1988), que rompa as barreiras das classes sociais, que extinga o apartheid existente em nossa sociedade entre o ensino da Escola Pública X o ensino da Escola Particular. Que vigore o que rege a nossa Constituição a cerca da educação, e de fato seja exercido com igualdade, que não haja dois brasis (o da língua/fala dos “ricos nutridos culturalmente” e da língua/fala dos “pobres doentes e desnutridos do saber”), por isso, o povo precisa de uma segunda libertação da escravidão: da escravidão das expectativas medíocres, de contentar-se com migalhas, de acreditar que só uns poucos privilegiados podem conseguir tudo, e de que só nos resta sonhar sonhos alheios, inalcançáveis num balão distante.
Contudo, todos podem aprender e usufruir de um ensino humanista e inovador, que priorize a auto-estima, o empreendedorismo, o conhecimento interessante, vivenciado nos valores fundamentais. Que alargue os horizontes de cada aluno, descubra novas perspectivas, que mude suas referências culturais, sua visão de mundo, que lhe dê forças para continuar a viver. Só assim nossas crianças e os nossos jovens deixarão de ser objeto da situação e passarão a ser sujeitos dentro da história.
Por fim, assim como Bagno, em seu livro Preconceito Linguístico, "Almeida propõe uma discussão a cerca da prática de ensino, levantando questionamentos e criticas. O autor argumenta que o ensino tradicional impõe conteúdos voltados essencialmente para determinados usos escritos da língua. E ainda critica a escola, por esquecer e a encarar a educação como um problema pedagógico, em vez de social. Para ele, a língua é produto social que preserva os valores culturais e sociais de cada falante. Sendo assim, ela não pode deixar de refletir a situação política e sócio-econômica do individuo. Portanto, independente da classe social, todos têm direito à fala e à escola, pois é através do desenvolvimento mental, refletimos sobre as nossas necessidades, interferimos e interagimos na sociedade, usufruindo dos bens a que temos direitos como cidadãos". (Izabel Miranda Rocha)

REFERÊNCIAS:

GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: editora Ática, 2000.

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico - o que é, como se faz. 40ª edição. São Paulo: Edições Loyola,
 2006.

GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: editora Ática, 2000, 135 p. Resenhado por Izabel Miranda Rocha,Graduanda do curso de Letras- UEPB.




Este trabalho foi realizado pelos discentes do 1º Semestre do Curso de Letras - UNEB, DCHT - Campus XVI, Disciplina: Prática Pedagógica, Docente: Kátia Leite .

Discentes: Cristiano, Francilana, Mª José, Sandro, Vera Lúcia, Viviane  


Gosto de sentir a minha língua
roçar a língua de Luís de Camões.
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
O que quer
O que pode esta língua?A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria.
(Recorte da múscia Língua de Caetano Veloso)

http://img2.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif


Intertexto










domingo, 17 de outubro de 2010

Diário de vera

Dia 13 de outubro , discutimos sobre o que ser professor , sabemos que é uma tarefa que engloba tanto uma profissão,dom vocação , que os três tem de andar de mãos dada , por ser uma profissão muito bonita,mas que exige muita dedicação.